A saúde pública do Amazonas dá um passo importante para otimizar como as transfusões de sangue são realizadas. Neste mês de julho, a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) e o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CREMAM) firmaram parceria para implementar o Patient Blood Management (PBM), um conjunto de práticas que reduz riscos, economiza recursos públicos e salva vidas com mais segurança.
No Hemoam, o trabalho já está em andamento há 12 meses, com capacitações, elaboração de manuais e orientação às equipes internas e às agências transfusionais da capital. Segundo o diretor de Hemoterapia do Hemoam, Dr. Sérgio Albuquerque, o PBM é uma abordagem multidisciplinar que impacta diretamente na qualidade do atendimento. “Além do ganho na saúde do paciente, temos o exemplo do hemocentro do Ceará (Hemoce), que economizou mais de R$ 100 milhões em oito anos praticando o PBM.”
A formalização dessa união de esforços ocorreu no último dia 10 de julho, durante reunião que contou com a presença da diretora-presidente do Hemoam, Socorro Sampaio, do Dr. Sérgio Albuquerque, da 1ª secretária e presidente da Comissão de Segurança do Paciente do CREMAM, Tatiane Aguiar, da responsável técnica da Agência Transfusional do Hemoam, Dra. Ana Kedma, da responsável pela AT do Complexo Sul, Glória Regina, e da chefe do Departamento do Ciclo do Sangue do Hemoam, Maria José Coelho.
Para Socorro Sampaio, a parceria com o CREMAM amplia o alcance da iniciativa. “Acreditamos na capilaridade da entidade para alcançar principalmente os médicos, que normalmente são responsáveis pela indicação de transfusão aos pacientes”, afirmou. Já Tatiane Aguiar propôs a criação de uma câmara técnica de hematologia e hemoterapia para analisar dados e estatísticas sob as perspectivas técnicas e éticas, garantindo o uso racional do sangue e a segurança do paciente.
Notícia com informações do Hemocentro do Amazonas