logo

Hemocentro de Brasília realiza pela primeira vez envio de plaquetas para outro estado em operação emergencial do Ministério da Saúde

7 de novembro de 2025

Garantir que nenhum paciente fique sem atendimento no país depende de uma rede integrada, preparada para agir rapidamente quando um estado enfrenta baixa nos estoques. Foi com essa missão que a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) realizou, pela primeira vez, o envio interestadual de plaquetas para apoiar o Hemocentro Coordenador de Rio Branco (Hemoacre).

 

O envio emergencial foi solicitado em outubro pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, que coordenou toda a operação e viabilizou o envio de três bolsas de plaquetas para o Hemoacre. Para a presidente substituta da Fundação Hemocentro de Brasília, Gleyce Araújo, a iniciativa reforça o compromisso da instituição com a rede pública de saúde e demonstra a capacidade técnica do Hemocentro em atuar de forma alinhada à política nacional de sangue, garantindo suporte onde há maior necessidade.

 

Segundo o Ministério da Saúde, o pedido teve caráter de contingência, com o objetivo de garantir a continuidade do atendimento seguro e eficiente aos pacientes do Acre. Mesmo sendo a primeira vez que a FHB envia plaquetas para outro estado, o Hemocentro já havia realizado remanejamentos de outros hemocomponentes, como concentrado de hemácias, especialmente durante a pandemia de Covid-19, quando diferentes regiões enfrentaram alta demanda.

 

Monitoramento Nacional

A manutenção dos estoques de sangue e hemocomponentes no Brasil é coordenada pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados. O órgão monitora diariamente os níveis de cada hemocentro, identifica riscos de desabastecimento e aciona planos emergenciais quando necessário. Esse trabalho integra o Plano Nacional de Contingência do Sangue, que permite remanejamentos entre estados, mobilização de doadores e apoio logístico para garantir a continuidade do atendimento.

 

Todo o processo segue normas sanitárias e operacionais que asseguram segurança, rastreabilidade e qualidade dos hemocomponentes da coleta ao uso clínico. A estrutura nacional também envolve capacitações, orientações técnicas e publicação de manuais que fortalecem o gerenciamento de estoques em situações críticas e equilibram diferenças regionais para que pacientes de todas as regiões tenham acesso ao que precisam.

 

Notícia com informações da Fundação Hemocentro de Brasília