Todos que se cadastram como doadores de medula óssea aguardam com esperança o dia em que serão chamados para ajudar a salvar uma vida. Raphael Athayde de Souza, de 38 anos, viveu esse momento três vezes em uma história de solidariedade e compromisso com o próximo.
Sua primeira convocação foi destinada a um paciente no Brasil e as outras duas para um paciente nos Estados Unidos. A terceira doação de Raphael foi uma DLI (Infusão Linfocitária do Doador), realizada meses após a segunda, como parte do tratamento do mesmo paciente internacional.
O caminho de Raphael como doador começou, infelizmente, a partir de uma perda. Ele conta que acompanhou de perto a luta do melhor amigo contra a leucemia, participou de campanhas para encontrar um doador compatível e, nesse processo, fez seu cadastro no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
Mesmo após o falecimento do amigo, ele decidiu seguir com sua missão de divulgar e incentivar a doação de medula óssea. Pelo perfil @flamedulaes, Raphael compartilha informações, experiências e mobiliza novas pessoas para o cadastro. Os registros de candidatos do mundo todo são conectados, e os dados dos doadores permanecem ativos até os 60 anos de idade.
O REDOME lembra que todo o processo, incluindo passagens, deslocamentos e hospedagem, é custeado pelo Registro com recursos do Ministério da Saúde. Cada pessoa pode ser convocada até três vezes para doar medula óssea ou sangue periférico, sempre passando por rigorosa avaliação médica e laboratorial antes da doação.
Notícia com informações do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).